Como funciona o conversor de RGB para CMYK
A conversão de cores de RGB para CMYK é essencial em projetos que envolvem impressão profissional. RGB é o modelo usado em telas digitais, enquanto o CMYK é o padrão para materiais impressos. Quando você projeta algo no computador usando RGB, precisa converter para CMYK antes de enviar para a gráfica, garantindo fidelidade nas cores do material final.
Como usar o conversor online de RGB para CMYK
Com a nossa ferramenta, a conversão é feita de forma instantânea e precisa. Veja como utilizar:
- Digite os valores de vermelho (R), verde (G) e azul (B), variando de 0 a 255.
- O sistema converterá automaticamente para os valores de ciano (C), magenta (M), amarelo (Y) e preto (K).
- Você pode copiar os resultados para usar em softwares gráficos como Adobe Illustrator, CorelDRAW ou InDesign.
A conversão respeita o padrão CMYK usado por gráficas offset e digitais.
Fórmula de conversão de RGB para CMYK
A conversão envolve uma transformação matemática baseada na intensidade de cada cor no modelo RGB. O cálculo é feito da seguinte forma:
R', G', B' = R/255, G/255, B/255
K = 1 - max(R', G', B')
C = (1 - R' - K) / (1 - K)
M = (1 - G' - K) / (1 - K)
Y = (1 - B' - K) / (1 - K)
O valor K representa o preto, e os demais valores (C, M, Y) são calculados com base nele. Se R, G e B forem todos 0, o valor de K será 1 e os demais serão 0.
Exemplos práticos de conversão
- RGB (255, 0, 0) → CMYK (0, 1, 1, 0)
- RGB (0, 255, 0) → CMYK (1, 0, 1, 0)
- RGB (0, 0, 255) → CMYK (1, 1, 0, 0)
- RGB (255, 255, 0) → CMYK (0, 0, 1, 0)
- RGB (128, 128, 128) → CMYK (0, 0, 0, 0.498)
Esses exemplos são úteis para entender como o preto é distribuído no modelo CMYK e como diferentes combinações RGB afetam a cor impressa.
Tabela de conversão rápida RGB para CMYK
RGB | CMYK |
---|---|
(0, 0, 0) | (0, 0, 0, 1) |
(255, 255, 255) | (0, 0, 0, 0) |
(255, 165, 0) | (0, 0.35, 1, 0) |
(75, 0, 130) | (0.42, 1, 0, 0.49) |
(192, 192, 192) | (0, 0, 0, 0.247) |
Perguntas frequentes
Por que não posso usar RGB para impressão?
O RGB é baseado em luz e funciona bem em telas. Já o CMYK é baseado em pigmento. Impressoras não conseguem reproduzir fielmente todas as cores RGB, o que pode gerar diferenças visuais no material impresso.
A conversão afeta a qualidade da cor?
Sim. Algumas cores RGB muito vibrantes não têm equivalentes exatos em CMYK. Isso pode causar perda de brilho ou alteração de tonalidade.
É melhor criar o projeto já em CMYK?
Sim, especialmente se o destino final for impressão. Criar diretamente em CMYK evita surpresas com alteração de cores.
Softwares de design fazem essa conversão automaticamente?
Alguns sim, como o Adobe Photoshop e o Illustrator. Mas é sempre recomendável revisar manualmente as cores após a conversão.
Curiosidade: Origem dos modelos RGB e CMYK
O modelo RGB tem origem na teoria tricromática da visão humana, formulada no século XIX. Já o CMYK surgiu com as primeiras técnicas de impressão em quatro cores no início do século XX. Cada modelo foi desenvolvido com base em necessidades distintas: exibição digital versus impressão física.